quinta-feira, 10 de abril de 2008

Flocke.

Eu sou mais uma fã da pequena e fofíssima Flocke. Flocke foi separada logo que nasceu de sua mãe, Vera, que se encontrava em um perigoso estado de nervos, e passou a ser alimentada pelos tratadores da instituição. Dias antes, as duas crias da ursa Vilma foram rejeitadas e devoradas por si própria. Recentemente ela fez a primeira aparição dela em público, toda brincalhona... ela nadou, brincou de bola e fez altas poses. A fofinha já tá com 20 quilos e é tipo camafeu do Knut, que teve o mesmo drama dela, parece que eles já estão prometidos um para o outro!
Eu separei um vídeo da Reuters pra colocar aqui, toda fofa, meu.
Eu me interessei muito pelo caso porque acho que os ursos polares devem ter um tratamento diferenciado (assim como diversos outros bichos que correm o sério risco da extinção) porque os ursos polares são frequentemente citados como uma das maiores vítimas do degelo do Ártico. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme.

Os povos indígenas do Ártico caçam o urso por sua gordura e pele. O Canadá permite a estrangeiros caçar, desde que guiados por um inuit em seus trenós de cães. Apesar de florescente no século passado, esse tipo de atividade mostra-se estar em declínio atualmente. O interesse por tapetes de urso diminuiu, assim como seus preços. Uma pele que era vendida por 3.000 dólares atinge hoje o preço máximo de 500 dólares.
Atividades humanas como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e esportes na neve perturbam o animal em seu ambiente.
Poluição ambiental é outra ameaça. Estando no topo da cadeia alimentar, o urso-polar concentra substâncias tóxicas em seu organismo. A quantidade de metais pesados e hidrocarbonos clorados tem se mostrado em curva ascendente em amostras de tecidos.
Derramamentos de óleo também afetam os ursos-polares. O óleo é altamente tóxico e de lenta decomposição, sendo ingerido pelo animal quando este se alimenta ou executa seu asseio.
A população actual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.

Quem sabe com esses pequenos animais, mesmo em cativeiro, essa situação não seja tão grave.

As duas fotos do Post são de Flocke. A primeira, a pequena em seus primeiros dias de vida, a segunda, Flockegrandinha no dia da sua primeira aparição em público.

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